quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Entre no Ano Novo com consciência.


Por Eduardo Silva em 31/12/09

Estamos quase no início do novo ano de 2010 e neste momento, desejamos a todos os que visitaram o CARIOCA LEGAL, um ano de grande realizações em todos os campos de nossas vidas.

Aproveite o novo ano, para mudar antigos hábitos que não contribuem em nada para a melhoria do nosso meio ambiente. Esperamos um ano com bastante consciência e respeito por nossa cidade.

FELIZ ANO NOVO.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Prefeito lança primeiro lixômetro em Copacabana.


RIO - O prefeito Eduardo Paes e o secretário chefe da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho, apresentaram na manhã desta segunda-feira, no Palácio da Cidade, o plano estratégico da prefeitura com metas de gestão até 2012. Ao fim do evento, o prefeito inaugurou o primeiro lixômetro, aparelho que vai medir a quantidade de lixo produzida em cada uma das 30 regiões administrativas da cidade. Este primeiro equipamento ficará a partir desta terça-feira em Copacabana, na esquina da Avenida Atlântica com Princesa Isabel. O equipamento vai indicar o volume de lixo público recolhido em toda a cidade. Os demais equipamentos vão registrar apenas a quantidade de detritos recolhidos em cada região.

O objetivo é medir a quantidade de sujeira jogada nas ruas do Rio e reduzir esse número. Segundo a prefeitura, 1,2 milhão de toneladas de lixo por ano é recolhido das ruas. A meta é reduzir essa quantia em 8%, o que representaria uma economia de R$ 20 milhões.

A prefeitura quer o apoio da população e usar o dinheiro economizado nas regiões administrativas. Os bairros que tiverem as maiores reduções terão investimentos.

Clique aqui para saber mais sobre os investimentos em sua região.

O lixo e o mosquito da dengue.

Por Eduardo Silva.

Sabemos que o lixo jogado fora nas ruas da cidade ou em locais inadequados, causam uma imagem negativa aos olhos dos que moram e visitam a cidade, mas além desse problema, temos outro ainda maior, que é a proliferação de pragas e mosquitos.

No Rio, todos os anos é frequente os casos de contaminação pelo mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Todos nós sabemos que o papel da prefeitura por diversas vezes foi ineficiente, seja por negligência dos governantes da cidade ou por outros motivos ($) associados. Porém o CARIOCA LEGAL não visa apontar os erros da prefeitura ou apurar negligências dos mesmos, estamos aqui para tentar conscientizar de que todos nós moradores do estado do Rio de Janeiro podemos fazer a nossa parte.

Uma matéria retirada do site PARA ONDE VAI O SEU LIXO? , um interessante portal do governo do Rio, fala sobre o impacto causado pelo lixo na saúde dos cariocas, pois esse lixo servirá de criadouro da dengue.

Leia a matéria:

“Cuidar daquilo que jogamos fora também é papel fundamental na luta contra o mosquito.”

O lixo não tratado ou abandonado na natureza não só agride o meio ambiente como também a todos, servindo para a proliferação de diversas doenças. Uma delas já é bem conhecida: a dengue. Afinal, a dengue é uma doença que nasce no lixo. Cuidar daquilo que jogamos fora também é papel fundamental na luta contra o mosquito.

Quando o lixo fica sem cuidado e exposto a céu aberto, possíveis focos do Aedes aegypti são criados. Latas, garrafas, vasilhas, pneus, praticamente qualquer objeto que sirva de recipiente podem se tornar criadouros para o mosquito transmissor da dengue.

Cuidando bem do seu lixo, você pode evitar que ele seja mais um criadouro para a dengue. Veja abaixo os cuidados que devem ser tomados:

- Jogue no lixo todo objeto que possa acumular água, como embalagens usadas, potes, latas, copos, garrafas vazias, etc.

- Mantenha o saco de lixo bem fechado e fora do alcance de animais até o recolhimento pelo serviço de limpeza urbana. Não jogue lixo em terrenos baldios.

- Entregue seus pneus velhos ao serviço de limpeza urbana ou guarde-os sem água em local coberto e abrigados da chuva.

- Guarde as garrafas vazias sempre de cabeça para baixo e em local coberto.

Quer saber mais sobre dengue? Clique aqui e visite o Portal Rio Contra Dengue.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Rio: panfletagem nas ruas vira lixo.


Por Eduardo Silva

FONTE: RJ TV



Quem costuma andar pelas ruas mais movimentadas do Rio já sabe: geralmente vira alvo certo de entregadores de panfletos e folhetos.

A prática desse tipo de propaganda é quase sempre ilegal. E aliada à falta de consciência, acaba sujando ainda mais a cidade, já que a maioria dos papéis acaba mesmo no chão.


Oito e dez da manhã. O distribuidor de panfletos já chegou ao local de sempre, o Largo da Carioca. Apesar do vai-e-vem de pessoas que seguem para o trabalho a esta hora da manhã, o homem não passa despercebido.

“Todo dia é a mesma coisa, no mesmo horário. É muito chato”, critica uma pedestre.

Muitos acabam pegando o papel. Os que lêem são os mais curiosos, atraídos pelo anúncio, pela oferta. “Às vezes precisamos. Ganhamos pouco, queremos às vezes cobrir uma dívida. Aí pegamos o empréstimo”, admite o locutor de loja José de Castro.

Mas é comum encontrar também pessoas que não pegam os folhetos por nada. “Eu não pego. Prefiro recusar a jogar no chão”, diz a secretária Cíntia de Oliveira.

Este é o problema. Nossa equipe não precisou esperar muito tempo para flagrar gente jogando papel no chão. Alguns tentam até justificar.

“Eles nos dão muito papel no meio da rua e não temos como ficar com isso. As latas de lixo ficam distantes”, explica o vendedor Rodrigo Dias.

Esquina de ruas Uruguaiana e Sete de Setembro. A sujeira tomou conta da rua, que é de pedra. No local, vê-se propaganda de tudo: jóias, empréstimo de dinheiro, culto religioso.

Percorremos quase toda a Rua Uruguaiana. Em vários pontos da calçada, os distribuidores de panfletos entravam em ação. Na Avenida Rio Branco, a principal do Centro, a mesma situação.

Em menos de dez minutos, a repórter recebeu 12 folhetos, que contribuem para aumentar a quantidade de lixo. Segundo a Comlurb, mais de 3.200 toneladas são retiradas por dia das ruas do Rio.

Mas poucos sabem que distribuir panfletos é proibido por lei. A legislação só permite distribuição de folhetos religiosos, políticos e filantrópicos. Mas é a quantidade de papéis oferecidos sem terem sido requisitados que incomoda muita gente.

“Eu vim contando, são 11 até o meu trabalho, uma coisa impressionante. E isso não vale nada, ninguém quer isso”, reclama uma pedestre.

A responsabilidade de fiscalizar é da Comlurb. Desde o início do ano, foram aplicadas 400 multas. O valor da multa é de no mínimo R$ 125. O RJTV conversou com Francisco Moraes, gerente de Limpeza Urbana da Comlurb.

RJTV: O valor da multa pode variar?

Francisco Moraes: O valor se inicia em R$ 125 e é progressivo a cada multa que seja dada ao estabelecimento reincidente.

O que pode acontecer com o estabelecimento que reincide, além de pagar o valor maior?

A partir da quinta multa, o caso é encaminhado à Coordenadoria de Fiscalização e o estabelecimento poderá ter seu alvará cassado.

Por que ainda há tanta gente nas ruas distribuindo panfletos?

É uma forma de propaganda barata que acaba saindo cara, por causa das multas. Mas as pessoas insistem, o que pode levar ao fechamento do estabelecimento.

A Comlurb deve aumentar essa fiscalização?

Temos feito a fiscalização, temos 400 fiscais nas ruas e pretendemos intensificar a fiscalização cada vez mais, no intuito de minimizar a poluição visual da rua, porque a panfletagem contribui com a sujeira na rua.

Prefeito vai instalar lixômetros nas ruas da cidade.


Por Eduardo Silva

FONTE: REVISTA VEJA.

Praias cercadas por montanhas tornam o Rio de Janeiro uma metrópole única. Nos fins de semana de sol, a orla fica tão apinhada que parece não haver outro programa na cidade. Com o passar das horas, porém, o cenário maravilhoso se esvai. Lá pelo início da tarde, no trajeto entre o calçadão e o mar, são grandes as chances de o banhista tropeçar numa casca de coco, pisar num palito de churrasco ou ter de espantar pombos que disputam restos de comida na areia. Os cariocas, claro, culpam a prefeitura. Mas basta passar pelas praias no início ou no fim do dia, quando 200 garis estão em plena atividade, para ver que não é bem assim.

Eles chegam a recolher 180 toneladas de sujeira na orla depois de um domingo de sol. Na semana passada, uma possível proibição da venda de coco, já descartada, trouxe à tona o cerne da questão: a limpeza da cidade é responsabilidade do governo, mas cabe à população preservá-la. O prefeito Eduardo Paes não economizou nas palavras. "As pessoas têm de ser menos porcas", disse.

O lixo jogado pelos cidadãos se espalha por toda a cidade. A Avenida Rio Branco, a principal via do centro do Rio, é varrida seis vezes por dia - e, ainda assim, está sempre suja. Diariamente, são recolhidas 3 500 toneladas de lixo das ruas cariocas, o que equivale a 590 gramas por habitante. Em São Paulo, são 2 970 toneladas por dia, ou 280 gramas por habitante. É menos da metade. "Esses dados mostram que o carioca é pouco educado quando descansa e quando trabalha", disse Paes a VEJA.

O prefeito fez muito barulho ao anunciar medidas para conter a sujeira. O alarde valerá a pena, caso consiga diminuir a porqueira da cidade. Ele promete instalar painéis, batizados de lixômetros, nas 34 regiões administrativas do Rio, a partir de dezembro. O indicador mostrará se o lixo jogado na área aumentou ou diminuiu. Também serão instaladas mais lixeiras, destinadas aos 900 barraqueiros das praias.

Confrontados com o lixo que produzem, talvez os cariocas consigam melhorar suas maneiras. Em países como a Inglaterra, onde o grande problema das ruas são as pontas de cigarro, o governo é duro com os sujismundos. Cerca de 44 000 pessoas são processadas ou recebem algum tipo de penalidade por ano atirar lixo em lugares públicos.